Onze do Centenário (1919-2019)
Já conhecidos os melhores onzes dos períodos compreendidos entre 1919 e 1968 e entre 1969 e 2019, chegou o momento alto.
Os sócios foram chamados a decidir e é este o “Onze do Centenário do #Belenenses 1919-2019.
Uma equipa de luxo!
Defesas
Feliciano (1940/54)
Fez 308 jogos pelo CFB e 26 golos, foi com Capela e Vasco, uma das três Torres de Belém. Campeão nacional 1946 e vencedor da Taça de Portugal de 1942. Foi 14 vezes Internacional A.
Vicente Lucas (1954/67)
A lenda viva! Venceu a Taça de Portugal em 1960 e “secou” o rei Pelé em várias ocasiões, incluindo no Mundial de 1966, onde participou em 4 jogos da Fase Final. Fez 297 jogos e 12 golos pelo Clube. Foi 20 vezes Internacional A.
José António (1983/91)
O eterno capitão, vencedor da última Taça de Portugal em 1989 e com vários jogos europeus. Realizou 185 Jogos e 3 golos. Esteve presente no Mundial de 1986. Foi 3 vezes Internacional A.
Médios
Artur José Pereira (1919/22)
O Mestre: Em 1945 quando se tentou saber quem seria o melhor jogador português até então, o “craque dos craques”, o especialista Cândido Oliveira não teve dúvida em afirmar que esse jogador só podia ser Artur José Pereira, o genial artista de Belém que para sempre se considerou belenense.
Di Pace (1953/58)
Um craque dos anos 50, marcou 16 golos em 99 jogos durante 5 épocas no clube, foi dos primeiros estrangeiros a jogar em Portugal. Formava um trio imparável com Matateu e Yaúca, dele se dizia “fazer malabarismos estonteantes sempre com uma elegância extraordinária”.
Avançados
Mladenov (1986/89)
O craque dos anos 80 do Belenenses, vindo diretamente da seleção búlgara após o Mundial de 1986. Realizou 3 épocas de alto nível. Jogou pelo Clube nas competições europeias, conquistou um 3º lugar no campeonato e participou na Taça de Portugal de 1989. Deixou profunda marca no CFB onde realizou 98 jogos e marcou 34 golos. Internacional A pela Bulgária em 59 ocasiões, onde apontou 15 golos.
Matateu (1951/64)
De longe o melhor marcador do clube, com 220 golos, em 280 jogos, durante 13 épocas, nas quais ganhou o epíteto de 8ª Maravilha do Mundo. Dele dizia o “L`Équipe”: ” Joga futebol como se estivesse a dançar ballet, tal a facilidade com que serpenteia por entre os adversários. No seu futebol não há maldade, só pureza”. Foi 2 vezes o melhor marcador do Campeonato em 1953 e 1955. Foi 27 vezes Internacional A e marcou 13 golos.