Reuniu esta noite no Pavilhão Acácio Rosa a Assembleia Geral Ordinária do Clube, com a presença de setenta e quatro associados, tendo sido aprovado o Relatório e Contas com sessenta e quatro votos a favor, um voto contra e duas abstenções.

Do documento resultava uma ótima evolução das Contas do Belenenses, que entre 2014 e 2021 reduziu o passivo de mais de 14 milhões de euros para 5 milhões em 2021, sendo que desse valor apenas 1,9 milhões é passivo exigível. No mesmo período, os capitais próprios passaram de 2.459.013€ para 7.827.035€, com o Clube neste momento a não registar qualquer dívida perante a Autoridade Tributária e a Segurança Social.

Em paralelo, a reunião magna permitiu à Direcção do Clube prestar uma série de esclarecimentos aos associados relacionados com o processo de requalificação do Complexo do Restelo, e também com a situação dos processos judicias que opõe o Clube à Codecity. Neste quadro, e no âmbito da acção principal que corria termos no Tribunal da Propriedade Intelectual, o presidente Patrick Morais de Carvalho informou que justamente hoje houve novos desenvolvimentos na ação principal que corre no Tribunal da Propriedade Intelectual sobre a questão da marca “Belenenses” e na qual o juiz de 1.ª instância tinha decidido a favor da B SAD, adotando uma doutrina totalmente contrária à que tinha sido afirmada pela juíza do procedimento cautelar e confirmada por unanimidade pelo Tribunal da Relação de Lisboa: “o Belenenses recorreu, como é sabido, para o Tribunal da Relação de Lisboa e hoje o Tribunal da Relação de Lisboa revogou a decisão de 1.ª instância e mandou repetir o julgamento porque o juiz cometeu erros graves do ponto de vista processual. Continua firme como única decisão transitada em julgado a da providência cautelar que proíbe a B SAD de utilizar as marcas do Belenenses e a obriga, sob pena de uma sanção pecuniária de 3.000€, a adoptar comportamentos que não a identifiquem minimamente com o Belenenses”.