O Clube de Futebol “Os Belenenses” informa que chegou a acordo com o treinador Tiago Guelho para continuar no comando técnico da equipa sénior de futsal.
O jovem treinador de 32 anos, portador do Nível 3 UEFA Futsal, com mestrado em Educação Física e mestrando em Treino de Alto Rendimento, segue assim para mais uma época de Cruz de Cristo ao peito depois de ter chegado ao Restelo na parte final da última temporada, após passagens pelas camadas jovens e equipa sénior do Sassoeiros e Quinta dos Lombos.
Para o técnico a renovação foi simples: «é fácil chegar a acordo com quem sempre nos quis cá e jamais deixaríamos o clube numa fase tão difícil como a que passámos. Iremos voltar fortes e cada vez mais sólidos, mas acima de tudo identificados com o símbolo que representamos, em cada jogo com a certeza de vencer».
A actual pandemia foi também referida pelo treinador, que recordou as dificuldades de calendário: «sentimos que o calendário na época passada apertou claramente e ter jogos de 3 em 3 dias não foi nada benéfico». Mas estabelece de igual modo que «este ano e começando do zero, nunca irá funcionar como desculpa».
Em relação ao plantel da próxima época, os sócios podem esperar «uma mudança quase total no plantel, algo normal uma vez que não se trata da mesma divisão». Destapando um pouco o véu, o treinador revela que o grupo será «uma mescla de juventude e maturidade, com atletas que tenham uma identidade Belenenses e que possam dar o exemplo». A receita para o sucesso é essa, segundo Tiago Guelho «a juventude desenvolve-se seguindo bons exemplos e penso que esses exemplos, que foram escolhidos a dedo, serão a mais-valia dentro e fora de campo».
Questionado sobre os objectivos da próxima época, estes passam por «honrar em cada jogo o símbolo que temos ao peito» e apesar «do objectivo primário do futsal ser estabilizar a equipa, o nome Belenenses obriga a entrar para cada jogo com a mentalidade de querer vencer».
Em visita ao museu, guiado pelo vice-presidente José Manuel Carvalho, o treinador deixou uma mensagem no Livro de Honra e reforçou a importância da mesma para que «todos os atletas e equipas técnicas passem por este processo de familiarização com a Instituição, de forma a perceber realmente o quão grande é o clube que representamos».