O Belenenses foi ao final da tarde derrotado pelo Rio Ave por 1-2, no Estádio do Restelo, em partida da 18ª jornada da Liga NOS, um resultado que eleva já para onze o número de jogos em que os azuis não vencem – oito deles na Liga – e que confirma as grandes dificuldades da equipa no capítulo da finalização.

O Rio Ave entrou melhor na partida e adiantou-se no marcador por intermédio de Guedes, vantagem que durou até ao intervalo. Na segunda metade, uma desatenção da equipa de Vila do Conde permitiu ao Belenenses chegar ao empate por intermédio de Bakic, com o Rio Ave a consumar a vitória já no último lance do período de descontos, na transformação de um livre directo superiormente cobrado por Francisco Geraldes – altura em que os azuis estavam já reduzidos a dez unidades por expulsão de Yebda.

A equipa sofreu alterações face ao último jogo e alinhou de início com Filipe Mendes; Pereirinha (53′), Gonçalo Silva, Nuno Tomás e Florent; Yebda, André Sousa, Bakic (71′), Benny, Fredy (93′) e Diogo Viana. No banco, Domingos Paciência contava com André Moreira, Persson (93′), Sasso, Cleyton, Filipe Chaby, Tiago Caeiro (53′) e Maurides (71′).

O Belenenses termina a primeira jornada da segunda volta da Liga com 19 pontos, ocupando a 11ª posição, e estando agora o 10º lugar a três pontos de distância.

No final do encontro, o técnico Domingos Paciência revelou “uma tristeza enorme. Os jogadores sentiram isso quando se faz tudo para se ganhar um jogo e se perde desta forma, é natural que seja frustrante, porque não há tempo para recuperar do golo. Os jogadores fizeram tudo, procuraram o empate e depois a vitória. A acabar o jogo, acontece aquela infelicidade. Na primeira parte, poderíamos ter feito golos mas não concretizámos. Esta equipa precisa de fazer golos, precisa de ser mais eficaz”, deixando a ideia de que “algum dia teremos a ‘estrelinha’ connosco, esta equipa está a ser demasiado castigada”.

Sobre a presença de Fredy e Diogo Viana na frente deixando no banco as duas opções atacantes mais evidentes, Domingos adiantou ter tomado essa opção “primeiro porque o Rio Ave é uma equipa com grandes dificuldades com a bola nas costas e isso viu-se contra o Aves e hoje contra nós. E além disso, não tenho banco suficiente para mexer durante o jogo. Se meto o Maurides de início, só tenho o Tiago Caeiro para entrar. O resto são médios e defesas. Tomo as decisões em função do plantel e o plantel está curto e limitado. Saiu o Roni, o Miguel Rosa, o Juanto. Saíram mais jogadores do que aqueles que entraram. Estou à espera de um ala e um avançado”.

A equipa regressa à acção já no próximo sábado às 16h00, frente ao Marítimo, no Funchal, para disputar a 19ª ronda da Liga NOS.