Pedro Lourenço, 43 anos, Arquitecto, é desde o início da temporada 2015/16 o vice-presidente do Belenenses responsável pelas quatro modalidades de pavilhão. Conhecedor profundo da realidade de Andebol, Basquetebol, Futsal e Voleibol, tem no Pavilhão Acácio Rosa a sua segunda casa e é uma das figuras mais respeitadas do universo associativo azul. Conversámos com ele sobre o dia-a-dia das modalidades, os frutos do trabalho realizado e as ambições para o futuro.
Como é o dia-a-dia do Vice-Presidente das modalidades de pavilhão do Belenenses? Como surgiu essa possibilidade?
Na sequência do trabalho desenvolvido nos anos anteriores ao serviço do NAF – no Futsal – fui convidado para assumir o cargo de Director do Futsal em Outubro de 2014 quando a Direcção liderada por Patrick Morais de Carvalho foi eleita, tendo no final da época 2014/15 sido convidado para assumir a função de Vice-Presidente para as modalidades de pavilhão, cargo que assumi no início da época 2015/16. Quando aceitei o convite sabia ao que vinha e tinha a perfeita noção da realidade do Clube e da realidade das restantes modalidades de pavilhão. Sabia que seria uma missão complicada, que obrigaria a uma dedicação a tempo inteiro e dois anos e meio depois confirma-se, é necessário uma presença diária no pavilhão, acompanhar os treinos e jogos das equipas, identificar os focos de problemas, resolver vários assuntos em simultâneo, ter várias reuniões no mesmo dia, responder diariamente a dezenas de e-mails, atender diariamente dezenas de telefonemas de dirigentes, técnicos e funcionários do Clube, e colocar, com isto tudo, a actividade profissional em segundo plano, o que só acontece pela paciência que a família tem tido com esta minha missão.
Depois de alguns anos difíceis, o trabalho desenvolvido esta época no Andebol deixa a equipa a olhar para o Grupo A no final da primeira volta, com os sócios e adeptos a sonharem com essa aproximação ao grupo da frente. Acredita que é possível?
Antes de responder à questão será necessário contextualizar o que foram os últimos anos da modalidade no Belenenses. Partimos de uma situação muito fragilizada, assumi a função de responsável da modalidade após a demissão do então Director no final da primeira jornada do campeonato de 2015/16, e foi uma época muitíssimo complicada, a lutar para não descer até à última jornada, num jogo que considero o ponto de viragem para a recuperação da modalidade no nosso Clube, pois conseguimos encher o pavilhão num jogo determinante e que os sócios perceberam que tinham de marcar presença e ajudar a equipa. Desde então temos procurado recuperar a identidade da equipa, fazendo regressar vários atletas e treinadores com passado no Belenenses que têm ajudado imenso na recuperação da imagem do Andebol. Em relação a esta época, respondendo à questão, demos mais um passo no reforço da qualidade da equipa, e sendo difícil, acredito que vamos lutar pelo apuramento para o Grupo A até ao final desta primeira fase, temos feito um campeonato quase perfeito até ao momento, vencendo equipas com orçamentos superiores ao nosso, e aproximando-nos das equipas mais fortes da competição. Falta termos mais adeptos nas bancadas a ajudar a equipa, pois este grupo merece isso, sem dúvida.
Temos um plantel muito identificado com o Clube…
Sem dúvida. Desde a equipa técnica formada pelo Prof. João Florêncio e pelo João Florêncio Jr. passando por nomes como Nuno Roque, Diogo Domingos, João Moniz e Fábio Semedo, reforçados este ano por nomes como Nelson Pina, Nuno Santos, Ricardo Silva e outros jovens, temos feito um esforço nesse sentido, com os resultados a justificarem a aposta, aposta essa que pretendemos que tenha continuidade na próxima época, com a vinda de outros elementos identificados com o nosso Clube, dentro da realidade orçamental da modalidade.
Noutro plano, temos a formação de andebol a mostrar crescimento a olhos vistos, os juvenis lideram o seu grupo do campeonato, infantis e iniciados apresentam resultados cada vez mais consistentes. É este o caminho, formar cada vez mais e melhor?
Este é o nosso desígnio. O Belenenses é o clube formador por excelência, que nos últimos anos, fruto de um enorme êxodo de jovens atletas e de alguma falta de apoio e acompanhamento, teve uma regressão enorme e bateu no fundo. Também aqui tivemos de trabalhar muito, escolher as pessoas certas para as funções, e começar quase do zero, dando carinho e estabilidade aos jovens que ficaram e recrutando alguns jovens que nos ajudassem a encurtar etapas na formação. Já se nota uma evolução e tenho orgulho no trabalho que está a ser feito pelos dirigentes e técnicos da formação. Hoje em dia já temos novamente alguns atletas juniores e juvenis a trabalharem com a equipa principal e o futuro tem de passar por aqui, por ter uma formação forte que alimente a equipa sénior e por ter uma credibilidade na formação que faça com que jovens de valor queiram jogar no Belenenses, porque aqui crescem desportivamente e porque aqui podem jogar nos seniores.
Os custos com a modalidade, arbitragens, inscrições, taxas e obrigações diversas, são superiores aos de todas as outras modalidades. Não seria sensato para a própria modalidade que a FPA repensasse estas questões?
Este é claramente o principal problema da modalidade. Uma equipa como o Belenenses, que tem um orçamento de 140 mil euros, gasta 60% do orçamento com despesas não desportivas, com arbitragens são quase 25 mil euros, com deslocações são quase 30 mil euros entre alugueres de autocarros e despesas com alimentação, com inscrições em provas, inscrições de atletas e técnicos, seguros desportivos e exames médicos são mais 15 mil euros, alugueres de pavilhão para os treinos da formação são mais 10 mil euros, para além da aquisição de equipamentos, de bolas, de resina, de material de fisioterapia e do policiamentos nos jogos principais. Sobra muito pouco para termos uma equipa competitiva. E é esta a questão que afecta a maioria dos clubes: despesas demasiado elevadas, apoios financeiros muito reduzidos ou inexistentes e junta-se agora o êxodo de atletas portugueses para o estrangeiro, por não terem expectativas de serem minimamente remunerados em Portugal, que faz com que o campeonato nacional esteja a perder qualidade, até porque a qualidade média dos atletas que sobem a seniores deixa muito a desejar. Temos claramente de repensar a modalidade.
A equipa sénior de Basquetebol apresenta um arranque notável, liderando a Proliga só com vitórias. Qual o objectivo para esta época?
Temos uma equipa muito competitiva, com muitas opções de qualidade para uma Proliga, com uma equipa técnica exigente e ambiciosa, e uma estrutura dirigente competente e com grande capacidade de trabalho. Julgo estarem reunidas as condições para uma época muito positiva. O objectivo para esta época passa, numa primeira fase, pelo apuramento para o Grupo A, e depois fazer o melhor possível, lutando com as nossas armas, jogo-a-jogo, na procura dos lugares cimeiros. Somos claramente uma das melhores equipas da Proliga.
A modalidade tem hoje na formação mais equipas, mais crianças e mais iniciativas direccionadas para os jovens. É uma secção especialmente dinâmica a este nível?
É uma secção especialmente dinâmica e vocacionada para a formação, mas também fruto da necessidade, pois parte substancial do orçamento da modalidade é gerado pelas receitas próprias da secção – mensalidades, patrocínios e pequenos donativos – e como tal, temos de trabalhar bem nesse sector, dar mais condições, tratar bem os nossos atletas e apostar forte na dinamização e qualidade do trabalho desenvolvido. Temos uma escola de minibasquete, coordenada pelo Prof. San Payo Araújo, que é do melhor que existe, e que são o único escalão de formação que treinam no Pavilhão Acácio Rosa, ficando desde já o convite para todos os sócios assistirem a um treino, pois enche a alma belenense ver tantos jovens a treinarem com um enorme sorriso na cara.
Os adeptos esperavam mais nesta fase da Liga SportZone de Futsal, com um grupo que se conhece bem e que não está na posição que todos ambicionávamos na tabela. O que se passou nesta primeira volta?
O desporto não é uma ciência exacta. Este plantel é o mesmo da época passada, foi feita uma forte aposta na continuidade do grupo, acreditámos e continuamos a acreditar neste grupo, mas na realidade os resultados estão aquém do desejado. Na época passada fizemos um excelente campeonato, tivemos muitos jogadores assediados, conseguimos segurar o plantel e pensávamos que este ano a equipa manteria a sua qualidade competitiva. Porém, temos tido demasiados problemas físicos, muitas lesões, e alguns jogadores que ainda não estão ao nível do que fizeram na época anterior. Estamos atentos, acreditamos no grupo, mas se tivermos de mexer, assim será feito. Para já, e no imediato, temos de vencer o próximo jogo para conseguirmos o apuramento para a Taça da Liga.
Também a equipa de Sub-20 não está a apresentar os resultados esperados para quem foi vice-campeão nacional.
Fizemos uma época brilhante, fomos à final do campeonato nacional, mas a equipa desta época é muito diferente da equipa anterior, pois a maioria dos atletas saíram, por atingirem a idade de sénior, assim como houve uma mudança na equipa técnica. Comparando as duas equipas, diria que a equipa do ano passado fazia do colectivo a sua principal arma e a actual equipa ainda não conseguiu isso, apesar de individualmente termos jogadores de qualidade, facto comprovado pelas várias convocatórias para a Selecção Nacional e pela chamada regular de alguns atletas ao plantel sénior.
Ainda assim, e depois de uma época passada excepcional em todos os escalões, algo se mantém: há cada vez mais atletas chamados com regularidade às selecções, este ano até nos seniores. É mais uma razão para ter confiança no futuro?
Cada chamada à Selecção é um motivo de orgulho para nós, para toda a estrutura da modalidade, para o respectivo grupo, e é um reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo atleta, pela equipa e por todos nós. Se é mais uma razão para termos confiança no futuro? Essa confiança existe independente das convocatórias, fruto do trabalho desenvolvido diariamente por toda a secção. Acreditamos no trabalho feito e temos confiança em toda a estrutura.
O Futsal feminino mantém neste seu segundo ano um registo francamente vitorioso. Já se pode dizer que foi uma aposta ganha?
Esta aposta no Futsal feminino veio no momento certo, numa altura em que o desporto colectivo no feminino está a crescer, tendo avançado apenas quando sentimos estarem reunidas as condições para ser uma aposta ganha. Para se ter sucesso não basta recrutar uma dúzia de atletas e formar uma equipa. É necessário muito mais do que isso. Ter uma estrutura dirigente competente e voluntariosa que acompanhe diariamente a equipa, ter uma equipa técnica de grande qualidade, ter um bom fisioterapeuta, ter boas condições de treino e sobretudo ter um grande espírito de solidariedade entre todos.
Como vê o início de época da equipa sénior de voleibol, agora que promoveu bastantes jovens com inegável qualidade à equipa principal?
Cometendo uma pequena inconfidência, diria que é talvez a equipa que mais orgulho me está a dar, por representar tudo aquilo que defendo para as modalidades. É uma equipa formada por algumas atletas seniores com muitos anos de casa, perfeitamente identificadas com o Clube e com a sua realidade, a que se juntaram este ano algumas jovens com idade de juniores ou de juvenis, com uma qualidade tremenda, com um futuro risonho na modalidade, que estão a jogar ao mais alto nível da modalidade, numa equipa sénior, com muita segurança e qualidade. Mais vitória, menos vitória, é este o caminho e sinto muito orgulho nesta equipa. Imaginem a satisfação que, por exemplo, a Daniela Loureiro tem ao jogar com estas jovens na equipa principal, quando foi treinadora delas nos minis e acompanhou os seus trajectos desde então.
Ao nível da formação, não faltam escalões com equipas A e B e há cada vez mais atletas a olhar para o Belenenses como a referência do Voleibol feminino em Lisboa. Que expectativas para o futuro próximo do Voleibol azul como um todo?
Tal como respondi sobre a formação do Basquetebol, também aqui a secção de Voleibol está vocacionada para a formação, pois parte substancial do orçamento da modalidade é gerado pelas receitas próprias da secção – mensalidades, patrocínios e pequenos donativos – e como tal, trabalham muito bem nesse sector, sendo uma autêntica família. A secção está em crescimento, as equipas estão a apresentar cada vez mais qualidade, o facto de várias atletas da formação integrarem este ano o plantel sénior comprova a aposta feita e acredito que o futuro da modalidade será cada vez melhor, apesar das dificuldades ao nível de falta de espaços para treinar.
Apesar das dificuldades diárias, é com muito agrado que verificamos que as contas estão em dia e que o Belenenses é hoje um clube cumpridor. É preciso fazer muita ginástica para cumprir tudo escrupulosamente?
Existem muitas dificuldades e adversidades no dia-a-dia. Uma das principais dificuldades é do ponto de vista financeiro estar sempre em dia, pois muitas vezes o calendário de tesouraria não é compatível com o calendário de despesas orçamentadas. Tendo o Belenenses um défice de exploração mensal na ordem dos 30/35 mil euros, compensado através de diversas receitas extraordinárias, compreendemos que um atraso na entrada de uma receita pode atrasar todo o funcionamento do Clube, mas a Direcção do Clube tem feito um enorme esforço no sentido de todos os meses estarmos em dia e estou convencido que esta é uma das principais razões para a melhoria competitiva das modalidades. O Belenenses voltou a ser um Clube credível, competitivo e pagador.
A questão dos orçamentos, do baixo valor desses orçamentos, é uma das principais críticas que apontam ao Clube.
Sempre defendi que os orçamentos não ganham títulos. Mais importante que o valor de um orçamento é cumprir com esse orçamento. Pagando há bom ambiente, não pagando há mau ambiente por muita boa vontade que as pessoas tenham. Os orçamentos das modalidades são aqueles que o Clube entende que são os possíveis, os exequíveis, e depois cabe-me a mim, em conjunto com as respectivas secções, fazer o melhor possível dentro dessas limitações. Sei que um jogador médio das equipas de topo do andebol ou do futsal ganha mais do que a totalidade do grupo de trabalho das nossas equipas de andebol ou futsal, mas também sei que essa diferença de valores não se vê em campo quando as equipas se defrontam, porque temos qualidade e porque os nossos atletas honram a camisola que vestem.
Para além das questões financeiras, que outras dificuldades existem de forma acentuada?
A principal dificuldade será a falta de espaços para treinarmos os nossos escalões de formação. O Belenenses tem cerca de 30 escalões em competição nas modalidades de pavilhão, e apenas cinco equipas treinam no Acácio Rosa. As restantes equipas treinam fora, temos espaços alugados em oito ou nove pavilhões, em várias zonas de Lisboa, com custos na ordem dos 40 a 45 mil euros anuais em alugueres para treinos e inclusive para alguns jogos oficiais das nossas equipas. Adicionalmente temos um problema de falta de apoios institucionais, que se repercutem na falta de cedência de transportes para as nossas equipas, na falta de cedência de horários de pavilhão gratuitos, na falta de apoios financeiros ao nível de pagamentos de inscrições, seguros desportivos e aquisição de equipamentos, que muitas das equipas que competem connosco conseguem obter das suas autarquias. Finalmente, e aquele que depende de todos nós, a falta de público nas bancadas a apoiarem as nossas equipas. Estas equipas merecem muito mais adeptos nas bancadas. O Belenenses necessita de mais adeptos nas bancadas.
Precisamos de um novo pavilhão?
O Pavilhão Acácio Rosa fez 40 anos no dia 5 de Outubro. É a nossa casa. Tem um enorme significado para todos nós, mas é claramente um pavilhão com limitações, nomeadamente no que diz respeito ao número e ao estado dos balneários e instalações sanitárias. Eu diria que necessitamos não de um pavilhão, mas sim de dois pavilhões, ou de um pavilhão com dimensão para dois recintos onde possam jogar ou treinar duas equipas em simultâneo, com mais balneários, com um posto médico em condições, e com um ginásio para musculação para as nossas equipas. Está previsto esta questão numa das parcelas do PIP. Não aconteceu já porque a proposta do pavilhão desagradou-nos, mas vai ter de acontecer brevemente. Temos de saber honrar os nossos antecessores e deixar uma obra importante para o futuro.
O lançamento do Cartão Modalidades era uma velha ambição de muitos dos fãs das modalidades de pavilhão. Como foi a adesão dos adeptos na época de lançamento e nesta temporada 2017/18?
Sinceramente tem sido uma desilusão. Temos uma centena de adeptos condicionais que apoiam as modalidades com regularidade e que na sua maioria aderiram a esta nossa iniciativa, mas não conseguimos sair muito para fora deste grupo. Precisamos de mais adeptos nas bancadas. Precisamos de vender mais cartões, mas sobretudo precisamos de mais apoio dos sócios nos jogos. Confesso que é uma tristeza que sinto, depois de todo o trabalho feito no dia-a-dia em prol do nosso Clube e na preparação dos jogos, chegar ao Pavilhão e ver as bancadas despidas e silenciosas.
O Pedro Lourenço é alguém cujo compromisso com as várias modalidades do Belenenses é amplamente reconhecido pelos associados. Como vê hoje o estado do Clube no seu todo?
O Clube bateu no fundo há 4 ou 5 anos quando o número de associados baixou para um nível inimaginável, quando todas as modalidades foram entregues a associações de adeptos que substituíram a Direcção na responsabilidade e na gestão das mesmas, quando vendeu o futebol profissional a uma entidade externa, quando acumulou 16 ou 17 meses de salários em atraso aos funcionários, quando hipotecou receitas do Bingo e quando procurou vender o projecto Edge Group nas condições apresentadas. Com as eleições de Outubro de 2014 o Clube tem vindo a reerguer-se, recuperou o controlo e a gestão das principais modalidades, aumentou o número de sócios – apesar de muito estar por fazer nesta área – tem cumprido com todos os funcionários, atletas e técnicos nestes três anos, elevou a qualidade e o nível competitivo do futebol de formação, transformou uma lixeira num campo de futebol para os nossos jovens, recuperou a concessão do Bingo que estava dada como perdida pela Direcção anterior e aprovou, finalmente, um PIP para o nosso complexo, que será o futuro sustentável do nosso Clube.
No entanto…
No entanto há muito por fazer, sobretudo ao nível do associativismo e ao nível da falta de uma massa adepta mais militante e motivada. Temos mais atletas do que sócios contribuintes. E estamos demasiado divididos e desmotivados, sinto isso diariamente no pavilhão – que é a minha segunda casa – e sinto isso nas redes sociais. Acredito que será difícil inverter esta situação enquanto não arranjarmos uma causa comum, e essa causa comum deveria ser a recompra ou recuperação do futebol profissional para o Clube.
Para terminar, que mensagem gostaria de deixar aos sócios e adeptos do Belenenses?
Que apoiem as nossas equipas. Que acreditem no trabalho desenvolvido, que ajudem dentro das suas possibilidades, que marquem presença nas bancadas, que comprem o cartão modalidades ou o bilhete do jogo e que gritem pelo Belenenses. Aqueles que têm mais conhecimentos e contactos, que nos ajudem a angariar apoios e patrocínios, pois isso elevará a qualidade competitiva das nossas equipas, para alegria de todos nós. Que sejam Belenenses e que apoiem o Belenenses!