Foi apresentado no sábado, no Pavilhão Acácio Rosa, perante mais de uma centena de associados, o projeto de requalificação do Complexo do Restelo, que se divide em doze parcelas e que foi elaborado pelo gabinete de arquitetos de Miguel Saraiva, que se encarregou da sua apresentação, a par do presidente do Clube Patrick Morais de Carvalho e do vice-presidente Óscar Machado Rodrigues.
O projecto prevê a edificação de piscina, dois campos de treino, um novo pavilhão, colégio, área comercial, clínica de alto rendimento e centro de estágios, campus universitário, ginásio e campos de padel, numa lógica que vai ao encontro do projecto desportivo e de responsabilidade social do Belenenses, garantindo ao mesmo tempo a sustentabilidade financeira do Belenenses para as próximas décadas.
Trata-se de um projecto que, nas palavras de Miguel Saraiva, “foi um processo bastante interactivo entre aquilo que o Belenenses queria para o seu futuro e o envolvimento da Câmara Municipal de Lisboa”, que acarinhou estas propostas, com todas as partes envolvidas e desejar que este plano de reconversão faça do Complexo o maior pólo desportivo e de lazer da cidade Lisboa.
Na ocasião, foi explicado que o arranque do projeto apenas dependente da formalização da assinatura do Pedido de Informação Prévia (PIP), seguindo-se o licenciamento de cada uma das parcelas, que será objecto de concurso público para cada um dos edifícios. Nesse quadro, o Belenenses exigirá troca de benefícios para cada uma das edificações, ou seja, a apresentação a concurso para cada uma das parcelas implica a oferta, para o Clube, da construção de parcelas desportivas.
A sessão não terminou sem que a Direcção do Belenenses tenha dado a conhecer que o primeiro lote, composto por um novo pavilhão, campo secundário e um colégio, já tem interessados, e que no centenário do Belenenses, em 2019, o Clube já terá mais do que uma parcela edificada.
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