Começou ontem um novo ciclo no Restelo com a chegada de novos jogadores e a saída de outros. Arsénio já rumou ao Moreirense, enquanto Rambé e Linz já participaram na primeira sessão de trabalho e chegaram para transmitir mais poder de fogo ao ataque do Belenenses.

O austríaco, que aterrou a meio da tarde no aeroporto de Lisboa, redobrou a confiança após ter treinado com os novos colegas. Bem-disposto, Linz disse que “a equipa tem bastante qualidade e eu tenho a certeza de que não vamos descer de divisão. Estou muito contente no Belenenses”.

O ponta-de-lança garante dedicação e mostrou o desejo de estar a 100 por cento fisicamente logo em janeiro: “vou fazer tudo pelo Belenenses. Tenho estado a trabalhar com um treinador particular e, em pouco tempo, ficarei bem”. Assegurando que vai dedicar-se “para poder contribuir para os bons resultados do clube.”

Sobre a conversa que teve com Van Der Gaag adiantou que “deu-me as boas-vindas e quis inteirar-se da minha disponibilidade física. Em breve, espero estar no máximo”, referiu.

Sobre a sua vinda para o nosso clube Linz referiu estar “muito feliz por poder regressar a Portugal onde passei bons tempos. O convite do Belenenses veio na melhor altura. Foi uma boa opção”.

Aos 32 anos, o ponta de lança admite que “é difícil voltar a ser o mesmo Linz que vocês conheciam. Mas tenho mais experiência e este aspecto pode vir a ser útil à equipa”, prometendo “tentar ser eu a ajudar a equipa numa zona onde me sinto bem, que é na área. Espero festejar alguns golos, é claro, mas não posso traçar uma meta. Apenas muito trabalho e dedicação”.

A finalizar explicou o processo que conduziu à sua transferência recordando que tudo se encaminhou após uma conversa com o líder da SAD, Rui Pedro Soares, “terminei o meu contrato na Tailândia e falei com Rui Pedro Soares e vi logo que percebia muito de futebol. Falou-me da hipótese de voltar a Portugal. Pensei porque não e acabei por assinar até ao final da temporada”.