O nosso presidente, António Soares, acompanhado pelos vices Luís Bettencourt e Nuno Costa, reuniram-se com a CML para falarem sobre o processo de requalificação do Restelo.

No final, António Soares referiu que “foi uma reunião bastante produtiva, onde tentámos defender os interesses do Belenenses e também preservar uma zona da cidade de Lisboa que é zona complicada, pois existe uma série de edifícios classificados. A Direção do Património Cultural quer garantir que toda a zona dos Jerónimos sejam preservadas e, neste momento, há pequenos pormenores a acertar, como por exemplo, a Câmara pede-nos um estudo sobre o impacto no tráfego perante os nossos projetos de construção e julgo que vamos conseguir chegar rapidamente a um entendimento.”

Sobre o plano de requalificação, o nosso presidente indicou que o clube vai “avançar com um supermercado, que ficará localizado no topo sul, abaixo do maracanãzinho, perto da escadaria principal. Está previsto também um sintético e uma zona comercial onde haverá a possibilidade de construção de um cinema, que naquela zona de Lisboa não existe nenhum (que ficaria debaixo da bancada sul onde é atualmente o parque de estacionamento interno da Direção do Belenenses), uma residência assistida, um colégio, um polo universitário (para aproveitar a parceria que já temos com a Lusófona) e uma clínica virada para a recuperação desportiva que pode ter outras valências (estes dois últimos a construir na zona do atual pavilhão).”

As infraestruturas desportivas que estão projetadas serão localizadas no topo norte do estádio e os campos números 2 e 3 rodarão e passarão a ter a mesma orientação do estádio.

O presidente agradeceu “à Câmara Municipal de Lisboa e à Direção do Património Cultural por entenderem que o Belenenses tem interesse em requalificar toda aquela zona e rentabilizar os espaços para, no futuro, o clube possa ter uma vida financeira mais desafogada. Um plano que está perto de ser aprovado, acredito nisso.”

Para finalizar, António Soares, indicou que os terrenos das Salésias não foram hoje abordados “mas é um ‘dossier’ que estamos interessados em reabrir. Vontade de construir lá o nosso Centro de Estágio, estamos em grande expansão no que à formação e ao râguebi diz respeito e precisamos de espaço. Além de que é um espaço com significado histórico para o clube e dava-nos muita alegria requalificar aquele espaço que, de momento, está completamente degradado. Um processo mais moroso, até porque, de momento, não são terrenos da Câmara de Lisboa, mas sim de uma entidade que gere o património do Estado.”